sábado, 9 de abril de 2011

Jogos e a vida real...

Olá.

Todos ainda lamentam o episódio ocorrido dia 07/04 desse ano, onde um ser adentrou uma escola munido de uma arma, e disparou a sangue frio contra vários alunos entre 11 e 15 anos. Numa tragédia dessas, ainda buscam por uma culpa, e um inocente está sendo encarregado de tal ato.

O culpado segundo a mídia, é o GTA, junto com Counter Strike. Foram eles que corromperam a mente do cidadão, a ponto dele entrar numa sala com crianças, achando que estava jogando video game. O jogo distorceu a mente do rapaz a ponto dele não identificar o que era real ou ficção.

A culpa é do jogo! Grita a voz da mídia. E todos aplaudem. Todos acreditam veemente que a culpa é do jogo, afinal, ele não foi o culpado das outras vezes? O rapaz que entrou na sala de cinema, os estudantes nos EUA... Todos corrompidos pelos jogos.

Terminando agora a ironia, NUNCA, um jogo seria culpado por um desastres desses. Culpados somos nós mesmos, que temos essa natureza estranha e deturpada. Nunca é suficiente, nunca é bom, os dos outros é sempre melhor, e temos que sempre estar por cima. A humildade parece ter ficado na época das cavernas.

Tão influente quanto um jogo pode ser, um livro é, um filme, um programa de TV. É muito óbvio apenas vendo um filme de ação, não sairei por ai atirando nas pessoas. Quantas pessoas não assistem filmes por ai, e não saem nas ruas fazendo isso?

O problema é que existem pessoas com problemas psicológicos e sem nenhuma assistência. Ai sim, um livro, um filme, um jogo poderia levar a pessoa a cometer esse tipo de atrocidade, mas nunca por culpa deles, e sim, por culpa da pessoa, afinal, qualquer coisa poderia levar a esse tipo de atitude, e ter problemas para separar real x fictício.

Portanto, parem de achar culpados, e sim procurem por soluções. Culpar um jogo, um filme, um livro, a internet, não vai solucionar problema algum, não vai trazer a vida quem já foi, e nem corrigir o passado. Temos que nós mesmos tomarmos alguma atitude que vá sanar esse tipo de coisa no futuro, e não que vá amenizar a dor do passado.

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